A educação religiosa
Jesus o Mestre por excelência é nosso grande exemplo ele amou á todos se interessou pelos problemas humanos e sempre buscou fazer alguma coisa para solucionar e repetidamente dizia que tinha vindo para servir e não para ser servido , assim sendo educar no ponto de vista cristão é um compromisso não apenas com a qualidade do conteúdo , a eficácia do método educacional , e a quantidade de recursos didáticos , mas sim no desenvolvimento e progresso do aluno ajudando desenvolver seu potencial e talentos concedidos por Deus , prepara-lo para interagir no meio á qual vive e com situações cotidianas com criatividade e compromisso com a palavra de Deus. Para nos tornarmos verdadeiramente educadores cristãos é preciso compreender o valor e a responsabilidade do ministério do ensino, e uma disposição continua para auto avaliação e busca de aperfeiçoamento .
Público:
O Curso de Professor de Educação Religiosa é indicado para Líderes, Missionários, Professores de Escolas Dominical, Membros de Igrejas, Estudantes e Profissionais Psicanalise , Psicologia, Antropologia, Direito, História, Filosofia; ou seja, todos os que pretendem liderar, ministrar em convenções e conselhos de pastores, seminários teológicos, institutos teológicos, fazer missões, lecionar, escrever livros, apostilas, revistas da escola dominical, ministrar estudos bíblicos, seminários, conferências, palestras; e se habilitar no conhecimento, Teológico, Linguístico, Filosófico, Bíblico, Ministerial e Exegético.
1. O ensino religioso no Brasil
Podemos falar de ensino religioso no Brasil desde o período da
colonização, realizada pelos portugueses, que, por sua vez, fazia vigorar no Brasil um ensino com ênfase na doutrina da religião
oficial do império; a religião Católica Romana.
No Brasil Colônia existia um acordo entre o rei de Portugal e
o sumo pontífice a respeito da formação religiosa do povo
brasileiro; acordo esse que tinha como grande objetivo estabelecer
um catecismo tradicional assim como difundir a fé cristã na nova
terra. Logo o catolicismo passou a ser a religião oficial do Brasil.
Durante o período da Primeira República, o ensino religioso
passa a perder espaço nas escolas e, de uma maneira geral, na
sociedade, que começa a estabelecer um grau facultativo para
o referido ensinamento, tornando-se posteriormente quase que
figurativo nos atuais estados laicos, seja nas escolas públicas ou
privadas.
Após a Proclamação da República em 1889, Igreja e Estado se
separam e a liberdade de culto juntamente com o reconhecimento
da diversidade religiosa é estabelecida. Porém, o ensino religioso
em nosso país continua sendo, na prática, o ensino da fé cristã,
muitas vezes relegando totalmente outros ensinamentos religiosos.
Com a Constituição de 1934, o Brasil presencia novamente uma
aproximação entre Igreja Católica e Estado após uma ruptura
de aproximadamente quarenta e cinco anos; dessa forma, o país
presencia a criação de um estado autoritário e de uma igreja que,
após anos de turbulência, ressurgia e ascendia ao poder após esses
quarenta e cinco anos de república laica. Curso de Teologia
É justamente desse período que o referido trabalho aborda as
didáticas utilizadas pelos educadores cristãos e pelas autoridades
religiosas nas escolas públicas de Pernambuco e do Brasil; assim
também como as instituições privadas, nas quais se tentava
estabelecer uma ordem cristã; ordem essa que deveria ir além
dos muros das escolas e colégios, mantendo, assim, em primeiro
lugar, uma sociedade cristã e católica; em segundo lugar, uma
elite dominante ligada à cristandade e, em terceiro lugar, o combate
a maus hábitos que tornariam a sociedade livre de certos pecados.
Com a constituinte de 1988, observamos outras transformações
no ensino religioso, que passará a efetivar sua função como uma
disciplina escolar, no ambiente escolar, e não como uma ou mais
religiões. Com a atual LDB, Lei de Diretrizes e Bases, o Estado,
a Escola e a sociedade, terão que considerar o ensino religioso
como uma fundamentação própria da escola, ou seja, com diálogo
e com o conhecimento; e não mais como uma formação religiosa
ou catequética, o que fazia do ensino uma “ ação pastoral “.
Atualmente, segundo Robson Stigar (2009), há diversos modelos
de ensino religioso vigentes no país, sendo eles, o Modelo
Confessional, o Modelo Interconfessional, o Modelo Supra confessional
e o Modelo Disciplina-curricular, cada qual com
suas propostas.
De acordo com Stigar (2009), o primeiro é oferecido de acordo
com a formação religiosa do aluno ou de seus responsáveis e as
aulas são ministradas por professores qualificados, preparados e
credenciados por várias entidades religiosas. O segundo modelo é
desenvolvido por diversas entidades e grupos religiosos que são
responsáveis por uma elaboração de programas de estudo.
O ensino religioso Supra confessional é o estilo desenvolvido
nas escolas públicas. Esse tipo de ensino não admite proselitismo
religioso, preconceito ou qualquer tipo de manifestação;
Podemos falar de ensino religioso no Brasil desde o período da
colonização, realizada pelos portugueses, que, por sua vez, fazia vigorar no Brasil um ensino com ênfase na doutrina da religião
oficial do império; a religião Católica Romana.
No Brasil Colônia existia um acordo entre o rei de Portugal e
o sumo pontífice a respeito da formação religiosa do povo
brasileiro; acordo esse que tinha como grande objetivo estabelecer
um catecismo tradicional assim como difundir a fé cristã na nova
terra. Logo o catolicismo passou a ser a religião oficial do Brasil.
Durante o período da Primeira República, o ensino religioso
passa a perder espaço nas escolas e, de uma maneira geral, na
sociedade, que começa a estabelecer um grau facultativo para
o referido ensinamento, tornando-se posteriormente quase que
figurativo nos atuais estados laicos, seja nas escolas públicas ou
privadas.
Após a Proclamação da República em 1889, Igreja e Estado se
separam e a liberdade de culto juntamente com o reconhecimento
da diversidade religiosa é estabelecida. Porém, o ensino religioso
em nosso país continua sendo, na prática, o ensino da fé cristã,
muitas vezes relegando totalmente outros ensinamentos religiosos.
Com a Constituição de 1934, o Brasil presencia novamente uma
aproximação entre Igreja Católica e Estado após uma ruptura
de aproximadamente quarenta e cinco anos; dessa forma, o país
presencia a criação de um estado autoritário e de uma igreja que,
após anos de turbulência, ressurgia e ascendia ao poder após esses
quarenta e cinco anos de república laica. Curso de Teologia
É justamente desse período que o referido trabalho aborda as
didáticas utilizadas pelos educadores cristãos e pelas autoridades
religiosas nas escolas públicas de Pernambuco e do Brasil; assim
também como as instituições privadas, nas quais se tentava
estabelecer uma ordem cristã; ordem essa que deveria ir além
dos muros das escolas e colégios, mantendo, assim, em primeiro
lugar, uma sociedade cristã e católica; em segundo lugar, uma
elite dominante ligada à cristandade e, em terceiro lugar, o combate
a maus hábitos que tornariam a sociedade livre de certos pecados.
Com a constituinte de 1988, observamos outras transformações
no ensino religioso, que passará a efetivar sua função como uma
disciplina escolar, no ambiente escolar, e não como uma ou mais
religiões. Com a atual LDB, Lei de Diretrizes e Bases, o Estado,
a Escola e a sociedade, terão que considerar o ensino religioso
como uma fundamentação própria da escola, ou seja, com diálogo
e com o conhecimento; e não mais como uma formação religiosa
ou catequética, o que fazia do ensino uma “ ação pastoral “.
Atualmente, segundo Robson Stigar (2009), há diversos modelos
de ensino religioso vigentes no país, sendo eles, o Modelo
Confessional, o Modelo Interconfessional, o Modelo Supra confessional
e o Modelo Disciplina-curricular, cada qual com
suas propostas.
De acordo com Stigar (2009), o primeiro é oferecido de acordo
com a formação religiosa do aluno ou de seus responsáveis e as
aulas são ministradas por professores qualificados, preparados e
credenciados por várias entidades religiosas. O segundo modelo é
desenvolvido por diversas entidades e grupos religiosos que são
responsáveis por uma elaboração de programas de estudo.
O ensino religioso Supra confessional é o estilo desenvolvido
nas escolas públicas. Esse tipo de ensino não admite proselitismo
religioso, preconceito ou qualquer tipo de manifestação;
Atualmente, percebemos algumas mudanças no ensino religioso
provocadas pela Lei 9.475, que dá nova forma ao Artigo 33 da
Lei 9.394. Esse artigo estabelece que deve haver regulamento
nos procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino
religioso, com o estabelecimento de normas para a habilitação
e admissão dos professores; o que torna o ensino religioso mais
aberto, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil, além de acabar com qualquer forma de proselitismo ou
preconceito.
Através desses estudos, percebemos que tanto na rede pública,
como na rede privada de ensino, o conhecimento sobre religião
desperta conflitos e dificuldades nas aulas ministradas. Essas
dificuldades ocorrem pelo fato de que muitos professores de
ensino religioso insistem em catequizar e educarem os alunos
na fé cristã; o que torna o fato difícil visto que existem várias
denominações religiosas entre os alunos.
Essa insistência também se torna questionável por estar pondo
à prova o conceito do respeito pela diversidade religiosa; outros
conflitos ainda ocorrem pelo fato de que muitos pais não admitem
ou não acreditam em certos dogmas religiosos, que, muitas vezes,
são apresentados aos alunos como sendo verdades da fé. Os padres eram os que impunham também maior respeito,
impondo castigos humilhantes ou até mesmo castigos corporais
àqueles que eram considerados maus alunos ou alunos mais
dispersos, esses alunos eram também tidos como sendo os mais
falhos e era obrigação transformá-los em verdadeiros recipientes
do espírito de Deus, para assim poderem alcançar a salvação.
Também, eram os sacerdotes os mais cobrados pelo rendimento
dos alunos. O objetivo era fazer com que as crianças e jovens
saíssem das escolas e colégios carregados com o Espírito da
Igreja para, dessa forma, pensar como a igreja pensava, sentir o
que a igreja sentia, querer o que a igreja quer e principalmente
agir conforme ela manda.
Para alcançar tais resultados, era necessário aplicá-los através
de conteúdos e exercícios. Tais aplicações práticas obedeciam,
no entanto, aos planos de ensino religioso e, de acordo com os
métodos catequéticos exigidos pelo arcebispo do Recife e Olinda,
na época, Dom Miguel de Lima Valverde; ele era o responsável
por permitir ou não a circulação do material religioso nas escolas
e colégios.
Um método bastante utilizado era o de aproveitar os mais variados
processos das outras aulas e disciplinas e aplicá-los às aulas de
catecismo, tudo isso com um grande cuidado e respaldo para que
a parte didática da disciplina não sacrificasse ou prejudicasse a
parte doutrinária, que era considerada muito mais importante do
que qualquer didática que pudesse ser aplicada.
provocadas pela Lei 9.475, que dá nova forma ao Artigo 33 da
Lei 9.394. Esse artigo estabelece que deve haver regulamento
nos procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino
religioso, com o estabelecimento de normas para a habilitação
e admissão dos professores; o que torna o ensino religioso mais
aberto, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do
Brasil, além de acabar com qualquer forma de proselitismo ou
preconceito.
Através desses estudos, percebemos que tanto na rede pública,
como na rede privada de ensino, o conhecimento sobre religião
desperta conflitos e dificuldades nas aulas ministradas. Essas
dificuldades ocorrem pelo fato de que muitos professores de
ensino religioso insistem em catequizar e educarem os alunos
na fé cristã; o que torna o fato difícil visto que existem várias
denominações religiosas entre os alunos.
Essa insistência também se torna questionável por estar pondo
à prova o conceito do respeito pela diversidade religiosa; outros
conflitos ainda ocorrem pelo fato de que muitos pais não admitem
ou não acreditam em certos dogmas religiosos, que, muitas vezes,
são apresentados aos alunos como sendo verdades da fé. Os padres eram os que impunham também maior respeito,
impondo castigos humilhantes ou até mesmo castigos corporais
àqueles que eram considerados maus alunos ou alunos mais
dispersos, esses alunos eram também tidos como sendo os mais
falhos e era obrigação transformá-los em verdadeiros recipientes
do espírito de Deus, para assim poderem alcançar a salvação.
Também, eram os sacerdotes os mais cobrados pelo rendimento
dos alunos. O objetivo era fazer com que as crianças e jovens
saíssem das escolas e colégios carregados com o Espírito da
Igreja para, dessa forma, pensar como a igreja pensava, sentir o
que a igreja sentia, querer o que a igreja quer e principalmente
agir conforme ela manda.
Para alcançar tais resultados, era necessário aplicá-los através
de conteúdos e exercícios. Tais aplicações práticas obedeciam,
no entanto, aos planos de ensino religioso e, de acordo com os
métodos catequéticos exigidos pelo arcebispo do Recife e Olinda,
na época, Dom Miguel de Lima Valverde; ele era o responsável
por permitir ou não a circulação do material religioso nas escolas
e colégios.
Um método bastante utilizado era o de aproveitar os mais variados
processos das outras aulas e disciplinas e aplicá-los às aulas de
catecismo, tudo isso com um grande cuidado e respaldo para que
a parte didática da disciplina não sacrificasse ou prejudicasse a
parte doutrinária, que era considerada muito mais importante do
que qualquer didática que pudesse ser aplicada.
As aulas também devem ter vida, uma vez que aulas monótonas
causariam a chamada morte natural da vivacidade infantil e
juvenil; a alegria deveria então ser cultivada, tornando as aulas
bastante animadas e muito movimentadas. Dessa forma, a “aula
viva” contribuía para uma maior satisfação, além de contribuir
para a iluminação da inteligência e a fixação dos conteúdos e
exercícios.
Em relação ao material didático, os professores catequistas não se
restringiam apenas ao livro utilizado, tendo em vista uma grande
preocupação com os conteúdos a serem explorados. A professora
Delfina assim demonstrava a importância do desprendimento do
livro como apenas uma única fonte de conhecimento, “o material
didático é de grande importância pois, não se pode ensinar
somente com os livros como antigamente, sendo mister que haja
esse material nas praticas catequéticas
causariam a chamada morte natural da vivacidade infantil e
juvenil; a alegria deveria então ser cultivada, tornando as aulas
bastante animadas e muito movimentadas. Dessa forma, a “aula
viva” contribuía para uma maior satisfação, além de contribuir
para a iluminação da inteligência e a fixação dos conteúdos e
exercícios.
Em relação ao material didático, os professores catequistas não se
restringiam apenas ao livro utilizado, tendo em vista uma grande
preocupação com os conteúdos a serem explorados. A professora
Delfina assim demonstrava a importância do desprendimento do
livro como apenas uma única fonte de conhecimento, “o material
didático é de grande importância pois, não se pode ensinar
somente com os livros como antigamente, sendo mister que haja
esse material nas praticas catequéticas