Os apóstolos foram batizados no batismo de
João Batista?
Filosofo: Eu tenho uma pergunta: Qual vem primeiro, o sacerdócio ou o batismo na igreja?Portanto eu os desafio a me mostrarem uma passagem e versículo que mostre onde os Apóstolos :foram batizados na Igreja. Também, uma passagem e versículo que mostre quem os batizou. Também, um homem pode portar o sacerdócio sem ser batizado ?
Aulas de teologia: Os casos são muito poucos e infreqüentes, mas um homem pode ter o sacerdócio sem ser batizado. Senhor, em Mateus 10:1-8, deu aos apóstolos seu poder e autoridade, (também Lucas 9:1) e supomos, devido à vossa falta de conhecimento, não leu em Mateus 20:20-23, que Cristo prometeu a Tiago e João que seriam batizados. O Sr. também esqueceu que foi "conselho e a vontade de Deus", que eles seriam, ou melhor, deviam ser batizados no Batismo de João" (Lucas 7:29-30). Também o batismo podia ser feito por qualquer pessoa que tivesse o sacerdócio Aarônico, que era o Sacerdócio que os Judeus tinham:
Tanto João 3:22 como João 4:1,2 falam dos discípulos de Cristo e seus discípulos batizando, o que seria uma incoerência supor que eles mesmos não fossem batizados como exemplo aos novos discípulos!
JOÃO BATISTA pregou o “batismo em símbolo de arrependimento”. Jesus também ordenou que seus seguidores fizessem discípulos e os batizassem. — Marcos 1:4;Mateus 28:19.
A Bíblia indica que o batismo cristão deve ser feito pela imersão total em água. O livro Jesus and His World (Jesus e Seu Mundo) diz: “Rituais similares podem ser observados em muitas religiões, do passado e do presente, cruzando fronteiras geográficas e culturais.” O livro afirma que “as origens do batismo cristão . . . são encontradas no judaísmo”
Piscinas de banho ritual judaico
Ao escavarem perto do monte do Templo de Jerusalém, arqueólogos descobriram cerca de cem piscinas para rituais, ou para banho, datadas do primeiro século AEC e do primeiro século EC. Uma inscrição numa sinagoga do segundo ou do terceiro século EC fala de tais banhos como estando à disposição dos “visitantes que precisassem deles”. Outras piscinas foram encontradas na parte de Jerusalém que era ocupada por famílias ricas e sacerdotais. Quase todas as casas ali tinham sua própria piscina para rituais.
As piscinas eram reservatórios retangulares escavados na rocha ou cavados na terra e revestidos de tijolos ou pedras. Elas eram rebocadas para evitar vazamentos. A maioria delas media cerca de 2 por 3 metros. Tubos canalizavam a água da chuva para as piscinas. A água tinha de ter pelo menos 1,2 metro de profundidade para que, ao se agachar, a pessoa pudesse ser completamente submersa. Às vezes uma divisória baixa passava pelo meio dos degraus que conduziam à água. Acredita-se que um lado dos degraus era usado para a pessoa entrar no banho purificador quando estivesse impura, e o outro era a saída, para evitar contaminação.
Os banhos eram feitos em conexão com o ritual de purificação judaico. O que estava envolvido nisso?
A Lei mosaica enfatizava a necessidade de o povo de Deus ser limpo em sentido espiritual e físico. Os israelitas estavam sujeitos a várias formas de impureza das quais tinham de se purificar por banharem o corpo e lavarem as roupas. — Levítico 11:28;14:1-9; 15:1-31; Deuteronômio 23:10, 11.
Eruditos acreditam que por volta do primeiro século EC, a instituição religiosa judaica já havia aumentado os requisitos para a limpeza sacerdotal dos não-levitas. Tanto os essênios como os fariseus praticavam freqüentes abluções (rituais de purificação). A respeito dos dias de Jesus, certa fonte diz: “Antes de um judeu entrar no monte do Templo, de fazer um sacrifício, de receber os benefícios de uma oferta sacerdotal e de outros objetivos similares, exigia-se que passasse por uma purificação ritualística.” Textos talmúdicos afirmam que se esperava que as pessoas imergissem totalmente.
Jesus criticou os fariseus por insistirem nos rituais de limpeza. Eles obviamente praticavam “vários batismos”, incluindo o ‘de copos, de jarros e de vasos de cobre’. Jesus disse que os fariseus atropelavam os mandamentos de Deus para impor suas próprias tradições. (Hebreus 9:10; Marcos 7:1-9; Levítico 11:32, 33; Lucas 11:38-42) Em nenhum lugar a Lei mosaica exigia imersão corporal.
O banho ritual judaico deu origem ao batismo cristão? Não. Os judeus realizavam rituais de limpeza em si mesmos. O batismo que João realizava, no entanto, não era o tipo de banho ritual que os judeus conheciam. O fato de João ter ficado conhecido como Batista (ou Batizador), indica que a imersão realizada por ele era diferente. Os líderes religiosos judeus até mesmo enviaram uma delegação para perguntar-lhe: “Por que batizas?” — João 1:25. A limpeza exigida pela Lei mosaica tinha de repetir-se sempre que o adorador se tornasse impuro. Isso não acontecia com o batismo que João realizava nem com o praticado mais tarde pelos cristãos. O batismo de João indicava arrependimento e rejeição do anterior modo de vida. O batismo cristão simboliza o fato de que a pessoa se dedicou a Deus. Ela faz isso uma vez, e não repetidamente. Os banhos ritualísticos realizados nas casas dos sacerdotes judeus e nas piscinas públicas próximas ao monte do Templo só superficialmente se assemelhavam ao batismo cristão. O significado desse era bem diferente. O The Anchor Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Anchor) observa: “Há um consenso entre os eruditos de que João [Batista] não adotou nem adaptou nenhum batismo do meio em que vivia”, ou seja, do judaísmo. O mesmo pode ser dito sobre o batismo realizado pela congregação cristã.
O batismo cristão representa “a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus”. (1 Pedro 3:21) Simboliza que uma pessoa se dedicou totalmente a Jeová para servi-lo como discípulo de Seu Filho. A completa imersão em água é um símbolo apropriado de tal dedicação. Ela representa que a pessoa morre para seu anterior modo de vida. Ser erguido da água simboliza reviver para fazer a vontade de Deus.
Jeová dá uma boa consciência àqueles que fazem tal dedicação e são batizados. Assim, o inspirado apóstolo Pedro podia dizer a seus companheiros de adoração: “[O batismo] salva-vos também agora.” Isso é algo que nenhum banho ritual judaico poderia conseguir.
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